Num jornal vejo uma "notícia" sobre uma celebridade que posta numa rede social fotos do seu cachorro de estimação morrendo no seu colo. Tenho um instintivo sentimento de asco. Depois penso em como usar o amor para aparecer online e mendigar cliques nas redes sociais é algo bem comum e efetivo. O que aconteceu é que a morte é um momento extremo e fica transparente a exploração da vida pessoal dos outros em nome de fama e, possivelmente, dinheiro. Parece algo como vender roupas ou "fazer contatos" no meio do enterro do seu melhor amigo. Essa "notícia", como expliquei, é uma versão grotesca de algo bastante comum nas redes sociais. O incomodo voltou com força hoje na minha bolha com a morte de Heloísa Teixeira (que publicou grande parte da obra com o nome de Heloísa Buarque de Holanda e era filha de Afrânio Coutinho). Multiplicam-se em vários perfis "homenagens" que, na verdade, buscam ostentar intimidade com uma pessoa famosa com o mesmo objetiv...
Durante décadas , economistas e empresários estadounidenses promoveram a ideia de que aumentar o salário mínimo custaria uma redução nos empregos d os trabalhadores de baixa remuneração . O argumento justifica até hoje a manutenção do salário mínimo federal ( estabelecido há quinze anos) em US $ 7 , 25 por hora , uma taxa que é seguida por vinte dos cinquenta estados dos Estados Unidos até hoje . David Carr e Alan Krueger Na virada da década dos 80 para os 90 , o s economistas David Card e Alan Krueger compararam o número de empregos em fast - food em 400 restaurantes na Pensilvânia e em Nova Jersey logo depois que este último tinha aumentado o seu salário mínimo. Card e Krueger descobriram que, ao invés de desemprego, a medida gerou um pequeno aumento: os restaurantes em Nova Jersey sujeitos ao aumento salarial contrataram 2 , 5 funcionários a mais por loja do que os restaurantes na P...