Com um mercado muito pequeno e empobrecido, é raro no Brasil termos edições anotadas de obras literárias. Hoje em dia há gente preparada nas universidades para fazer esse tipo de trabalho sobre muitos autores importantes, e a internet oferece, pelo menos potencialmente, oportunidades para viabilizar isso. Um projeto muito interessante que busca contornar as limitações reais do mercado do livro de papel [que custa caro para imprimir, armazenar e distribuir] foi feito com a obra de Machado de Assis. Claro que Machado de Assis oferece a vantagem de pertencer ao domínio público e assim dispensar tretas cabeludas com famílias e direitos autorais. Com essas coisas, pelo jeito, não há internet que possa.
Aliás, o fechamento da internet, daquele campo meio bagunçado em que cada um armava uma barraquinha de camelô ou um palco mambembe num blogue ou num canal próprio de iutubio acabou faz tempo. Tudo [ou quase tudo] passa agora pelos peneirões do gúgol, feicibuque e compania limitadíssima. O Netflix, que era um jeito de ter um arquivo praticamente infinito de DVDs à disposição mesmo de quem morava no mais recôndito dos Alabamas, virou outro porteirão bravo.
Mas voltando à vaca fria, os computadores, a internet e outras tecnologias abriram inúmeras portas interessantes para os estudos literários. Exemplo: as novas edições da Oxford de Shakespeare. Claro que isso não reduz mas amplifica a boataria besta que ocupa a vida de muito litero-desocupado, mas aí a gente entra em outra seara espinhosa: a incrível multiplicação de boatos e desinformação que assola as redes sociais e por tabela todo mundo fora delas. Aos que arrancam os cabelos em desespero, vale lembrar que não faz muito tempo, um grupinho muito restrito de donos de porteira controlavam absolutamente os meios de comunicação. Vocês não imaginam o custo que era ouvir um disco dos Mutantes...
Aliás, o fechamento da internet, daquele campo meio bagunçado em que cada um armava uma barraquinha de camelô ou um palco mambembe num blogue ou num canal próprio de iutubio acabou faz tempo. Tudo [ou quase tudo] passa agora pelos peneirões do gúgol, feicibuque e compania limitadíssima. O Netflix, que era um jeito de ter um arquivo praticamente infinito de DVDs à disposição mesmo de quem morava no mais recôndito dos Alabamas, virou outro porteirão bravo.
Mas voltando à vaca fria, os computadores, a internet e outras tecnologias abriram inúmeras portas interessantes para os estudos literários. Exemplo: as novas edições da Oxford de Shakespeare. Claro que isso não reduz mas amplifica a boataria besta que ocupa a vida de muito litero-desocupado, mas aí a gente entra em outra seara espinhosa: a incrível multiplicação de boatos e desinformação que assola as redes sociais e por tabela todo mundo fora delas. Aos que arrancam os cabelos em desespero, vale lembrar que não faz muito tempo, um grupinho muito restrito de donos de porteira controlavam absolutamente os meios de comunicação. Vocês não imaginam o custo que era ouvir um disco dos Mutantes...
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