"Eu era muito amigo do Zé Rubem [Fonseca], a gente ia na casa um do outro, ele dizia pra mim. Ó, meu livro sai na terça-feira, e na terça-feira lá estava eu na livraria pra pegar o livro.
Garcia-Roza sorri. Sugiro um volume de Dennis Lehane e ele deixa separado numa pilha.
– Quando resolvi escrever, fugi do Rubem. Não houve animosidade nenhuma, continuamos nos falando, mas nunca sobre literatura. Eu sabia que ele ia querer me dar conselho, e eu não podia escrever literatura policial pedindo dica pro Rubem Fonseca.
– Mas ele leu seus livros?
– Sei lá. Nunca falamos sobre isso. Virou uma espécie de muro invisível, falamos de tudo, menos dos nossos livros. Mas, repito, sem nenhuma animosidade. Somos ótimos amigos. Ele é um doce de pessoa."
Trecho de matéria da revista Piauí que você encontra aqui.
Trecho de matéria da revista Piauí que você encontra aqui.
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