Alfonso Reyes chega ao Brasil da Argentina e vive nas laranjeiras como embaixador do México durante seis anos. Profundamente traumatizado pela violência da Revolução Mexicana que matou seu pai de uma maneira dramática, Reyes mal chega e testemunha a Revolução de 30, ficando deslumbrado com a habilidade de Getúlio Vargas de executar e consolidar a tomada do poder não só com a força mas também com a habilidosa costura de alianças quase esdrúxulas entre Deus e o Diabo a quatro. Acho que vem daí essa visão admirada do brasileiro como negociador nato:
“Al llegar (…) al hombre, el resultado fue paradójico: por combinación y armonía entre los excesos contraries, resultó la sabia moderación. El brasileño es el diplomatico nato, y el mejor negociador que ha conocido la historia humana. No hay conflicto que se resista a su espíritu de Concordia y a su ardiente simpatía. Como posee la aptitud, desdeña la violencia. Nació para deshacer, sin cortarlo, el Nudo Gordiano.”
Tivesse conhecido Reyes as cavalgaduras de uniforme que tomaram as rédeas da carroça brasileira depois de 1964...
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ultimamente ando sem paciência com choramingos e pudores ofendidos, que é o outro lado desse eterno disfarce do conflito.