Skip to main content

Posts

Poema Meu

 um homem sem amigos desarmado nu à mercê do traiçoeiro poema
Recent posts

Commonplace Book - Marxismo

  Desenho Meu - Teia de Gente 1. "Uma aranha opera de uma maneira que faz lembrar uma tecelã e na construção da sua colméia uma abelha pode botar no chinelo muito arquiteto, mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que o arquiteto levanta sua estrutura na imaginação antes de levantá-la de fato."  Karl Marx, Capital 1  2. "Se sou puro produto da determinação genética ou cultural ou de classe, sou irresponsável pelo que faço no mover-me no mundo e se careço de responsabilidade não posso falar em ética. Isto não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos. Significa reconhecer que somos seres condicionados, mas não determinados. Reconhecer que a história é tempo de possibilidade e não de determinismo, que o futuro, permita-se-me reiterar, é problemático e não inexorável.  Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia 3. "Uma crise orgânica trata-se de um momento em que a velha ordem está morrendo, e a nova ordem aind...

RIP Luis Fernando Veríssimo

1. "Não gosto que me imponham coisas, e a velhice é uma imposição, uma prepotência do tempo. Sou contra." 2. "Minha relação com a morte é esquecer que ela existe. E espero que ela faça o mesmo comigo." 3. "Se o mundo está correndo para o abismo, chegue para o lado e deixe ele passar." 4. "Não sei para onde caminha a humanidade. Mas, quando souber, vou para o outro lado."

Diário

 Em junho deste ano comecei a fazer um diário. Desde então tenho escrito todos os dias nele. Estou tentando dizer SIM: “Tudo na vida começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida.” (Clarice Lispector) Mas não é fácil mudar velhos [maus] hábitos. Comer demais, dormir de menos, viver as coisas pela metade, de longe.  

Poesia lendo poesia

Lendo Cova Profunda é a Boca das Mulheres Estranhas na cova profunda  perdão é graça das assimétricas gagas interrompidas muitas vezes dedos tortos de artrose costurando ponto a ponto, mudamente esqueletos feitos para dançar não dançam desfilam pequenos horrores enternecidos rancores frios marmorizados em orgulhos carunchos boiando em círculos ralas como água de arroz reconhecendo a viva na morta

Lendo Manoel de Barros

Poesia minha

JULHO, 1969  eu nasci e ninguém mais foi à lua os sonhos encolhendo os olhos firmes abotoados no chão esperando um bilhete sorteado a justiça fútil dos ressentidos colecionando arrependimentos acreditando que quem pode  não faz manda fazer e depois não paga