De certa forma, o post de hoje vai quebrar uma longa tradição aqui nesse meu quintal empoeirado: falar sobre eventos correntes, que estão sendo comentados agora. Meu quintalzinho pode até ser de vez em quando meio metido a besta, mas não costuma esquecer o que é: um cantinho mixuruca esquecido do bafafá do dia-a-dia onde eu falo única e exclusivamente em meu nome. Das tais redes sociais só conheço o já [suponho] bolorento FCBK, mas com base nele, além do acesso diário a portais de informação de certos jornais, sinto que a opinião pública em sua versão internet parece um cachorro neurastênico correndo de lá para cá compulsivamente: um dia todo mundo tecla furiosamente sobre um terremoto do outro lado do mundo, dia seguinte todos riem da cantora aposentada que cantou o hino nacional bêbada e esqueceu a letra, mais um dia e rimos/choramos o político que esqueceu o nome de dois estados do seu próprio país ou o candidato a candidato que esqueceu até a própria promessa de campanha no meio ...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.