Natalia Lafourcade começou a aparecer no começo do século, com uma canção bem típica do pop mexicano: Confesso que não me interessei muito. Entendia, reconhecia a qualidade da letra e da execucão, mas achava um pouco bonitinho demais, planejado demais para o meu gosto. Era o anúncio de que ela não era mais presa fácil da máquina de produzir sucessos adolescentes [comparada com a máquina de produzir sucessos adolescentes dos anos 60, dá dó - quanto mais controle mais desanda a fórmula que um dia nos deu aqueles Beatles de "She Loves You"]. No refrão dizia: Ya no soy, ya no soy La infantil criatura, la inocencia se acabó Ya no soy, ya no soy La de ese cuerpo extraño Ahora siente el corazón Depois ela se juntou a um dos membros do Café Tacvba e lançou um lance meio Bossa-Nova de gringo chamado Natalia y La Forquetina. Era bonitinho: E às vezes até interessante: No refrão: No se pueden quejar soy un ser humano! No me puedo quejar estoy condenado! Ninguém ...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.