Skip to main content

Posts

Showing posts with the label Alfonso Reyes

Alfonso Reyes em tempos de guerra mundial

"La literatura, en efecto, no es una actividad de adorno, sino la expresión más completa del hombre. Todas las demás expresiones se refieren al hombre en cuanto es especialista de alguna actividad singular. Sólo la literatura expresa al hombre en cuanto es hombre, sin distingo ni calificación alguna. No hay mejor espejo del hombre. No hay vía más directa para que los pueblos se entiendan y se conozcan entre sí, que esta concepción del mundo manifestada en las letras." "Nos negamos a admitir que el mundo de mañana, el que nazca del conflicto, pueda ser únicamente el fruto de la exasperación, de la violencia, del escepticismo. No: tenemos que legar a nuestros hijos una tierra más maternal, más justa y más dulce para la planta humana." "La verdadera traición contra la especie está en entregar la suerte del mundo a los ignorantes y a los violentos. Esta abstención de los mejores es causa de la osadía de los peores, que hoy por hoy hacen su fiesta de ...

Notas para livros impossíveis: o que vejo da minha janela

1. Dizia Alfonso Reyes que a clareza é cortesia e gesto de compromisso democrático por parte do ensaísta. Acrescentava Reyes que a sua contribuição seria sempre a partir do que ele mais conhecia e amava, a literatura. São coisas que não me saem da mente enquanto escrevo. 2. Dizia Paulo Freire que enquanto o reacionário quer domesticar o presente para repetir o passado no futuro, o progressista reconhecia no futuro a oportunidade para um mundo melhor que o passado. 3. A partir dos anos 80, os reacionários complicaram as coisas adotando uma retórica revolucionária. Thatcher e Reagan propunham-se a destruir uma imaginária hegemonia estatista/socialista para voltar a um passado glorioso: imperial na Inglaterra e revolucionário nos EEUU. 4. A retórica neo-liberal deslizou do pragmatismo conformista de FHC para o delírio Bolsonarista. Agora é preciso destruir "tudo isso o que está aí": dinamitar o estado e a doutrinação da cultura socialista/gayzista. 5. Com isso os progres...

Alfonso Reyes entre intelectuais e poetas

Obituário: Theotônio dos Santos

--> Como parte de um projeto ainda inacabado sobre a imaginação na América Latina, andei lendo e relendo atentamente o ensaio mais famoso de Theotônio dos Santos, que morreu ontem. “A Estrutura da Dependência” foi publicado num já longínquo 1970. Aviso que não o li esse ensaio como um economista ou cientista social que busca refutar, confirmar ou aperfeiçoar as teses do autor. Me aproximei do trabalho de Theotônio dos Santos pelo meu ponto de vista peculiar que Alfonso Reyes chamava de janela quando dizia "cada uno mira el mundo desde su ventana. La mia es la literatura " . Minha atenção estava mais voltada, portanto, para o uso e significado de termos como condicionamento e subordinação e para a estrutura retórica do texto. Por favor, não se ofendam.   Acho interessante a maneira como Theotônio dos Santos refutava em 1970 ideias que passaram a dominar completamente o nosso horizonte cultural a partir dos anos 90. Afinal ele centra sua crítica na ideia de ...

Um gigante invisível

O trecho acima é de Alfonso Reyes, uma figura intelectual de primeira grandeza no México, homem de grande poder [criador do Colegio de México] e incentivador de várias figuras intelectuais importantes. Deixou na cultura mexicana uma marca que a diferencia claramente da cultura brasileira [escrevendo em português, me permito aqui a um certo lusocentrismo], sendo Reyes uma mistura de Mário de Andrade, Graça Aranha e classicismo neo-Nietzschiano, regulando ele com Manuel Bandeira [ou seja de uma geração anterior às vanguardas], sendo ele poeta e ensaísta que escreveu muito e que escreveu sobre tudo. Aqui nesse trecho escrito com aquela vontade de clareza que Reyes dizia ser a marca de um desejo de democracia no trabalho intelectual, ele busca um defesa da relevância do nome poeta bem mais além do exercício do que reconhecemos hoje em dia como poeta, rejeitando justamente o termo que acabei de usar, trabalho intelectual . Poesia aqui é o trabalho criativo de dar nomes às coisas, de n...