Sarah Howe acabou de ganhar com o seu primeiro livro dois importantes prêmios na Inglaterra, o TS Eliot e o Young Writer of the Year. Celebrações e comemorações de nascimentos, prêmios, mortes e publicações só fazem sentido para mim como desculpas para conhecer ou conhecer melhor um trabalho interessante. A vida é curta e não tenho muita paciência nem para fofocas sem-graça nem para polêmicas aborrecidas nem para longos elogios emocionados. Então tratei de esboçar uma primeira tradução de um pequeno poema de Sarah Howe: Delirante Conter-se talvez não passe de outra forma de necessidade. Sou ameixa, azul à meia-luz. Você é tigre que come as proprias patas. O dia em que casamos as árvores todas tremiam como se estivessem loucas – seja gentil comigo, você disse. Frenzied Maybe holding back is just another kind of need. I am a blue plum in the half-light. You are a tiger who eats his own paws. The day we married all the tree...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.