Diego Rivera foi contratado pela família Rockefeller para fazer um mural no Rockefeller Center, conjunto de edifícios concebido como um verdadeiro monumento de fé da família endinheirada ao capitalismo posto em dúvida pela terrível crise de 1929. Rivera resolveu plantar quase no meio do mural a figura de ninguém menos que Lênin. A família Rockefeller pressionou para que ele apagasse Lênin, mas Rivera bateu o pé. No máximo incluiria um Abraham Lincoln do outro lado do mural. Resolveram então pagar integralmente ao muralista mexicano a quantia combinada e depois destruíram o mural, ainda que alguns na família Rockefeller quisessem transportá-lo para o MoMA. A inteligência de Rivera fez da destruição do mural no coração de Manhattan um ato simbólico poderoso e ele considerou a obra como tal plenamente bem sucedida. Lucienne Bloch fez escondida fotografias do mural antes que ele fosse destruído e as imagens correram o mundo. Exatamente um dia depois da demolição do mural, Hit...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.