O anti-semitismo de Heidegger e o seu comportamento durante os anos de nazismo no poder já tinham sido objeto de debates e controvérsias antes, mas parece que a publicação dos tais "Cadernos Negros" na Alemanha vão trazer uma nova força a uma discussão que parecia, para muitas pessoas, ter-se esgotado [ aqui uma nota sobre o assunto ]. O filósofo Gunther Figal, diretor do departamento de filosofia da universidade de Freiburg e diretor da "Sociedade Martin Heidegger" desde 2003 acaba de pedir demissão do cargo com termos bastante contundentes: “As chairman of a society, which is named after a person, one is in certain way a representative of that person. After reading the Schwarze Hefte , especially the antisemitic passages, I do not wish to be such a representative any longer. These statements have not only shocked me, but have turned me around to such an extent that it has become difficult to be a co-representative of this.” Meu convívio próximo na u...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.