Bento Gonçalves Essas são traduções apressadas de breves trechos da versão em inglês do livro de Svetlana Alexievich que estou lendo, Vozes de Chernobyl. Soldados: "Dei meu quepe para o meu filho pequeno. Ele pediu muito. E não tirava o quepe da cabeça o tempo todo. Dois anos depois eles fizeram o diagnóstico: um tumor no cérebro... Você pode escrever o resto sozinha. Eu não quero falar mais." [40] Sujeito chega em casa do trabalho e diz para a mulher, "me disseram que amanhã ou eu vou para Chernobyl ou tenho que devolver a minha caderneta do Partido". "Mas você não está no Partido". "Eu sei, então fiquei pensando: como é que eu arranjo uma caderneta do Partido até amanhã de manhã?" [44] "Tenho minhas prórias memórias. Meu cargo oficial era comandante das unidades de guarda. Algo como diretor do apocalipse. [ Risos ] Isso. Escreve aí isso mesmo." [46] "Nós não entendíamos tudo, mas nós vimos tudo." [51] Bento...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.