Olá, eu mesmo!
A única vantagem de não ser lido por ninguém é poder escrever qualquer coisa.
Segue abaixo importante levantamento científico.
Abs,
Paulo
Genealogia da involução em direção à truculência:
As moças:
- Gretchen:
Usava mini-saia e cantava frase soltas em inglês, francês, espanhol e português, dançando e rebolando um traseiro avantajado.
- Carla Peres:
Usava shortinho e quase nunca cantava. Só dançava, rebolando incansavelmente o traseiro avantajado.
- Tiazinha:
Usava corpete, calcinha e meias. Já praticamente não tinha nome próprio. No início nem tentava cantar. Também não dançava. Só rebolava o traseiro avantajado, incansavelmente.
- Feiticeira:
Usava apenas um biquíni. Também já quase não tinha nome próprio. Nunca nem tentou cantar. Também não dançava. Só rebolava seu traseiro avantajado, incansavelmente.
Todas elas sorriam muito.
Os rapazes:
- Sílvio Romero:
Era estudioso e chutava a canela de Machado de Assis com uma botina de bico de aço, que ele achava muito científica. Mas devemos a ele uma boa parte do que sabemos sobre a cultura popular na sua época. Acreditou em Gobineau e Spenser.
- Nelson Rodrigues era talentoso e escolhia sempre dizer aquilo que irritava mais aos seus inimigos. Não resistiu à tentação de aderir à pior truculência de uma parte dos seus piores inimigos. Mas era um grande artista que soube amar toda e qualquer criatura que criou, sem exceções. Devemos a ele tudo o que ele escreveu. Acreditou em Tennessee Williams e depois na revolução de 1964.
- Paulo Francis era espirituoso mas arrotava muito porque digeria mal as leituras apressadas que fazia. Adorava uma frase de efeito e não hesitava em mentir três vezes em nome de uma. Vivia cercado de imbecis que o achavam um gênio, mas ele quase nunca se deixou enganar e às vezes, num raro momento de lucidez, até se exasperava com justeza. Acreditou primeiro em Trótski e depois em Milton Friedman.
- Arnaldo Jabor, um dia, voltará ao cinema. Acreditou em Nelson Rodrigues e depois em FHC.
- Miego Cainard* é como a Tiazinha e a Feiticeira. Mas tem o traseiro murcho.
Todos eles eram apaixonados consigo mesmo e metiam sempre o pé na jaca. Mas alguns nunca conseguiram tira-lo de lá.
*Nome alterado em respeito à promessa à Santa Terezinha.
A única vantagem de não ser lido por ninguém é poder escrever qualquer coisa.
Segue abaixo importante levantamento científico.
Abs,
Paulo
Genealogia da involução em direção à truculência:
As moças:
- Gretchen:
Usava mini-saia e cantava frase soltas em inglês, francês, espanhol e português, dançando e rebolando um traseiro avantajado.
- Carla Peres:
Usava shortinho e quase nunca cantava. Só dançava, rebolando incansavelmente o traseiro avantajado.
- Tiazinha:
Usava corpete, calcinha e meias. Já praticamente não tinha nome próprio. No início nem tentava cantar. Também não dançava. Só rebolava o traseiro avantajado, incansavelmente.
- Feiticeira:
Usava apenas um biquíni. Também já quase não tinha nome próprio. Nunca nem tentou cantar. Também não dançava. Só rebolava seu traseiro avantajado, incansavelmente.
Todas elas sorriam muito.
Os rapazes:
- Sílvio Romero:
Era estudioso e chutava a canela de Machado de Assis com uma botina de bico de aço, que ele achava muito científica. Mas devemos a ele uma boa parte do que sabemos sobre a cultura popular na sua época. Acreditou em Gobineau e Spenser.
- Nelson Rodrigues era talentoso e escolhia sempre dizer aquilo que irritava mais aos seus inimigos. Não resistiu à tentação de aderir à pior truculência de uma parte dos seus piores inimigos. Mas era um grande artista que soube amar toda e qualquer criatura que criou, sem exceções. Devemos a ele tudo o que ele escreveu. Acreditou em Tennessee Williams e depois na revolução de 1964.
- Paulo Francis era espirituoso mas arrotava muito porque digeria mal as leituras apressadas que fazia. Adorava uma frase de efeito e não hesitava em mentir três vezes em nome de uma. Vivia cercado de imbecis que o achavam um gênio, mas ele quase nunca se deixou enganar e às vezes, num raro momento de lucidez, até se exasperava com justeza. Acreditou primeiro em Trótski e depois em Milton Friedman.
- Arnaldo Jabor, um dia, voltará ao cinema. Acreditou em Nelson Rodrigues e depois em FHC.
- Miego Cainard* é como a Tiazinha e a Feiticeira. Mas tem o traseiro murcho.
Todos eles eram apaixonados consigo mesmo e metiam sempre o pé na jaca. Mas alguns nunca conseguiram tira-lo de lá.
*Nome alterado em respeito à promessa à Santa Terezinha.
Comments