Skip to main content

Posts

Showing posts from July, 2018

Como funciona uma fábrica de burrice

Como explicar que a internet e as redes sociais aumentem tanto nosso acesso direto a todo tipo de informação e funcionem, ao mesmo tempo, como mecanismos tão eficientes de produção de burrice? Um texto escrito muito antes dos computadores se tornarem parte da vida diária de qualquer um de nós tem coisas interessantes a dizer sobre esse paradoxo que precisamos entender com urgência. Em Pensamento Selvagem  Levi Strauss’s enxergava dois níveis funcionando simultaneamente e em estreita relação quando exercemos essa propriedade tão humana que é a narrativa - nenhum de nós passa um dia sequer sem exercê-la. Um era o nível micro, o ato de informar relatando diretamente eventos específicos, e o outro era o nível macro, o gesto de compreender  um assunto qualquer,  tentando explicá-lo de maneira coerente. Esses dois níveis da narrativa se relacionavam, para o antropólogo francês, de forma paradoxal: quanto mais informação factual empilhamos sobre um determin...

Aventuras em Belo Horizonte: Traduzo a Sua Camisa

O criador da performance oferecendo seus serviços Atendendo clientes Uma cliente satisfeita - agora sabe o que diz a sua camiseta Trabalhando Outro cliente Posando para foto depois do serviço

Graveola: Antes do Azul

Amanheceu outro sol que trará a luz, outro dia, sol lunar e pro longe existir eu vou dizer do meu desejo de fazer tudo mudar Amanheceu e a manhã será como ontem, anteontem, outros dias iguais e se o longe existir eu sou maior do que a distância pode ser nesse lugar mais vivo que um azul de amanhecer Eu quis ver você chegar e me trazer o sol, Pois de que vale o sol sem ter lugar? E o meu lugar é o sol que você traz Eu quis ver o sol chegar e me trazer você, você chegar e ser o que eu nem sei dizer em dois o que eu não sou num só

Um domingo feliz no parque com Graveola e companhia

Público Simpático A Outra Banda da Lua  Belo Horizonte tem uma cena musical riquíssima [entre outras coisas porque por aqui abundam músicos bons de verdade] e bem no meio dessa cena está uma banda chamada Graveola e o Lixo Polifônico . Eles têm três CDs muito inventivos, cheios de canções maravilhosas. Esse fim de semana a banda organizou um festival em três parques da cidade. Conseguimos ir ao último deles num parque que eu não conhecia na Cidade Nova, bairro que ganhou bastante a partir dessa descoberta. Três registros fotográficos eu deixo aqui. Amanhã falo mais sobre o o show, o [excelente] show de abertura de A Outra Banda da Lua, banda de Montes Claros tocando pela primeira em Belo Horizonte. Graveola e o Lixo Polifônico Público Gente Fina que a sombra aglomera

Alfonso Reyes entre intelectuais e poetas