John Stuart Mill é uma espécie de santo padroeiro do liberalismo no âmbito da língua inglesa. Vejam, por exemplo, como se derrama o colunista Adam Gopnik na revista New Yorker logo na aberta de um artigo sobre o pensador inglês: "Com certeza ninguém nunca teve razão sobre tantas coisas diferentes por tanto tempo como John Stuart Mill, o filósofo, político e sabe-tudo-mor da Inglaterra no século XIX." Uma boa forma de introdução ao pensamento político/filosófico de Stuart Hill é o primeiro capítulo do livro "Sobre Liberdade". Ali ele fala sobre três pilares da liberdade: a liberdade de consciência, a liberdade de decidir livremente o que fazer com a própria vida [desde que não se prejudique ninguém] e a liberdade de associação [desde que todos os membros tenham escolhido juntar-se]. Frequentemente ignorada é uma frase, a meu ver importantíssima daquele texto introdutório: "O despotismo é uma forma legítima de governo quando se trata de bárbaros, desde que seu ...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.