Em 1973, o governo federal do republicano Nixon processou Donald Trump por discriminar negros na cobrança de aluguéis dos seus imóveis.
Em 1980, um ex-empregado disse que todos os empregados negros do cassino de Trump eram removidos da vista do proprietário quando ele visitava o cassino.
Em 1989, cinco adolescentes foram acusados de agredir e estuprar uma mulher no Central Park e Trump pagou um anúncio de página inteira nos principais jornais de Nova Iorque pedindo a pena de morte para os cinco acusados (quatro negros e um latino). Exames de DNA exoneraram os cinco.
Dois anos depois o ex-diretor do cassino e hotel de Trump disse que o chefe dizia que pessoas negras eram geneticamente preguiçosas. Em 1997, Trump afirmou que o livro do ex-empregado era veraz.
Em 1992, o cassino de Trump foi multado em 200,000 dólares por forçar clientes negros a sair de certas mesas de apostas em atenção a um grande apostador racista.
No ano 2000, Trump patrocinou anúncios que acusavam a tribo Mohawk de atividades criminosas para tentar bloquear a abertura de um cassino controlado pela tribo.
Em 2010, opondo-se à construção de um centro comunitário muçulmano em Manhattan, Trump disse que muçulmanos em geral eram culpados pelo ataque de 11 de setembro.
Em 2011, Trump era um dos principais promotores de uma teoria da conspiração que negava que Obama era cidadão americano desde seu nascimento. Ele também afirmava que Obama não tinha sido aluno de Harvard e exigia a publicação do histórico escolar do primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
Em 2015 Trump lançou sua candidatura acusando "mexicanos" (usado aqui no sentido preconceituoso que extende o termo a qualquer latinoamericano) de "trazer drogas e crimes" para os Estados Unidos.
Em 2017 ele disse que todos os imigrantes haitianos tinham AIDS.
Em 2018, Trump disse que seu país deveria buscar imigrantes de países como a Noruega ao invés de receber pessoas de países que ele definiu como "shitholes" [fossas sanitárias].
Agora o governo Trump acaba de receber efusivamente um grupo de Afrikaaners (minoria de origem holandesa na África do Sul) como refugiados de um suposto "genocídio" perpetrado pelo governo da África do Sul.
Todos esses incidentes e declarações são importantes para a identidade de Trump. Ele foi eleito POR CAUSA e não apesar do seu racismo.
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