Sinceramente personalizar a natureza é um ato grosseiro de vaidade
humana, comparável com aquele velho hábito de personalizar os Deuses. A
natureza (ou deus, se você preferir) não é uma pessoa e não precisa atuar de acordo com parâmetros humanos
de necessidade e satisfação. Acabei de ler, por necessidade de trabalho, o
livro Verde brillante: Sensibilità e intelligenza del mondo vegetale de
Alessandra Viola e Stefano Mancuso. Interessantíssimo o assunto, mas a linguagem do livro está cheia desse vício
de linguagem. A natureza personalizada que Viola e Mancuso imaginam atua como um executivo de
uma empresa, seguindo a cartilha neoliberal de cortar gastos inúteis e aumentar
a produtividade, em busca de agradar a um suposto código de leis que eles
chamam de Evolução, mas que sinceramente parecem os mandamentos do Senhor
Mercado.
1. O crescimento dos protestantes no Brasil é realmente impressionante, saindo de uma pequena minoria para quase um quarto da população em 30 anos: 1980: 6,6% 1991: 9% 2000: 15,4%, 26,2 milhões 2010: 22,2%, 42,3 milhões Há mais evangélicos no Brasil do que nos Estados Unidos: são 22,37 milhões da população e mais ou menos a metade desses pertencem à mesma igreja. Você sabe qual é? 2. Costuma-se, por ignorância ou má vontade, a dar um destaque exagerado a Igreja Universal do Reino de Deus e ao seu líder, Edir Macedo. A IURD nunca representou mais que 15% dos evangélicos e menos de 10% dos protestantes como um todo. Além disso, a IURD diminuiu seu número de fiéis nos últimos 10 anos de acordo com o censo do IBGE, ao contrário de outras denominações, que já eram bem maiores. 3. Os jornalistas dos jornalões, acostumados com a rígida hierarquia inst...
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