Foi muito satisfatória a experiência de trabalhar em trio e organizar uma exposição celebrando os 100 anos da semana de 1922 aqui em Norman. A galeria estava linda e a música, a cargo do Ricardo Souza, foi simplesmente fantástica. Meu desafio era apresentar a semana a estrangeiros que não sabiam nada sobre ela e, ao mesmo tempo, não oferecer uma visão excessivamente simples do modernismo nos anos 20. Acho que consegui, mas não foi fácil. Outro problema é que, exceto a parte musical, o material documental sobre um evento tão badalado no Brasil é surpreendentemente escasso. Não há, por exemplo, um livro com as palestras dadas e poemas recitados nos três dias e há quadros e esculturas expostas que ninguém nem sabe bem como são até hoje. O SESC patrocinou um projeto fantástico voltado à parte musical que mudou esse relativo desconhecimento no campo musical. No resto o efeito tem sido o de glosas das glosas das glosas repetindo-se as mesmas descrições vagas de sempre. Acho que talvez isso tenha ver com a vontade expressa de muitos de "proteger" a Semana de Arte Moderna, como se ainda alguém fosse questionar seus méritos. O fato é que muitos ali envolvidos estavam ainda bem no começo das suas carreiras e apresentaram ali coisas que estão longe do seu melhor trabalho e que não havia muita homogeneidade em termos estéticos ou programáticos. Nada disso, a meu ver, tira o mérito da Semana de Arte de Moderna de São Paulo, nem transforma o evento em algo provinciano ou puramente paulista. São vários os participantes de destaque que vieram de outras parte do Brasil: Villa-Lobos [RJ], Manuel Bandeira [PE], Di Cavalcanti [RJ], Ronald de Carvalho [RJ], Graça Aranha [MA], Zina Aita [MG] e Renato de ALmeida [RJ].
1. O crescimento dos protestantes no Brasil é realmente impressionante, saindo de uma pequena minoria para quase um quarto da população em 30 anos: 1980: 6,6% 1991: 9% 2000: 15,4%, 26,2 milhões 2010: 22,2%, 42,3 milhões Há mais evangélicos no Brasil do que nos Estados Unidos: são 22,37 milhões da população e mais ou menos a metade desses pertencem à mesma igreja. Você sabe qual é? 2. Costuma-se, por ignorância ou má vontade, a dar um destaque exagerado a Igreja Universal do Reino de Deus e ao seu líder, Edir Macedo. A IURD nunca representou mais que 15% dos evangélicos e menos de 10% dos protestantes como um todo. Além disso, a IURD diminuiu seu número de fiéis nos últimos 10 anos de acordo com o censo do IBGE, ao contrário de outras denominações, que já eram bem maiores. 3. Os jornalistas dos jornalões, acostumados com a rígida hierarquia inst...
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