True Love Waits
I'll drown my beliefsTo have your babies.I'll dress like your nieceAnd wash your swollen feet.
Just don't leave.Don't leave.
I'm not living,I'm just killing time.Your tiny hands.Your crazy kitten smile.
Just don't leave.Don't leave.
And true love waitsIn haunted attics.And true love livesOn lollipops and crisps.
Just don't leave.Don't leave.
Considerada [sabe-se lá com base em quê] a música mais triste do Radiohead, "True Love Waits", meus caros, é uma espécie de Bossa Nova triste [digamos então uma "Fossa Nova"], algo digno de grandes cantores de fossa tipo Maísa [por favor, a cantora dos anos 50 e 60] ou Peninha. A batida está aí, nua, fantasmagórica no piano elétrico acompanhado por um outro piano que salpica discretas interferências cheias de eco pelo caminho da canção. O interessante é que essa canção aparece apenas em concertos desde 1995, muitas vezes numa versão com violão que é muitíssimo inferior, transformando "True Love Waits" numa balada neo-grunge bonita, mas comum. Poderia ser gravada por Maiara e Maraísa, por exemplo, sem esforço [ver abaixo]. Não é a única música informada pela música brasileira no álbum Moon Shaped Pool de 2016. Mas isso é desassunto para outro post.
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