Os últimos ensaios de Susan Sontag acabaram de sair em livro por aqui. Há quem ache por aqui que ela era essencialmente uma pessoa contraditória, que deu as boas vindas ao prazer e descontração da contra-cultura nos anos 60, mas acabou condenando o lixo cultural no fim da vida. Implicâncias com uma intelectual com coragem de dar a cara a tapa, na minha opinião. Querem ver a profunda coerência de Susan Sontag?
Eis aqui uma montagem com o que parecem ser dois pedaços de uma mesma frase da mesma pessoa (a própria Susan Sontag). Eles estão separados por mais de trinta anos:
Começa em 1968:
“Vivo numa sociedade sem ética que embrutece a sensibilidade das pessoas e tolhe a capacidade de bondade da maioria delas…”
Pouco antes de morrer em 2004:
“… numa cultura comprometida com a unificação de todas as avarezas e ambições desmedidas, com o resto do planeta comendo no mesmo cocho de entrenimento e fantasias eróticas e violentas pasteurizadas.”
Eis aqui uma montagem com o que parecem ser dois pedaços de uma mesma frase da mesma pessoa (a própria Susan Sontag). Eles estão separados por mais de trinta anos:
Começa em 1968:
“Vivo numa sociedade sem ética que embrutece a sensibilidade das pessoas e tolhe a capacidade de bondade da maioria delas…”
Pouco antes de morrer em 2004:
“… numa cultura comprometida com a unificação de todas as avarezas e ambições desmedidas, com o resto do planeta comendo no mesmo cocho de entrenimento e fantasias eróticas e violentas pasteurizadas.”
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