Sobre o futebol
Por mais que a gente aprecie o futebol pela sua beleza, como esporte ele pode ser tão bonito (ou feio) e emocionante (ou tedioso) como o tênis ou o basquete ou outro esporte qualquer. O brasileiro obviamente acompanha futebol antes de tudo por causa desse comprometimento visceral com um time de futebol que, seja qual for, se transforma para ele em uma instituição sagrada. Normalmente esse comprometimento acontece na infância e é um ato de integração na família ou às vezes um gesto de rebeldia contra ela.
Claro que é algo completamente irracional. Tão irracional quanto chorar pela morte de um cantor ou ator de cinema qualquer que a gente nunca conheceu pessoalmente e tão fundamentalmente absurdo como acreditar em um Deus especifico. Mas está claro faz tempo que não somos 100% racionais de qualquer jeito, não é mesmo?
Torcer por um time de futebol (na alegria e na tristeza, na vitória e na derrota até que a morte nos separe, amem) é uma experiência coletiva intensa em um mundo desumanamente individualista e cheio de ofertas de experiências superficiais. Algo que aparentemente, para o meu espanto nem o comercialismo oportunista com que essa paixão é tratada pode abalar.
Esse comprometimento apaixonado com um time de futebol civilizadamente permite a muitas pessoas extravasar sua agressividade, suas frustrações e seus ódios de uma maneira não-violenta. Infelizmente uma minoria prefere transformar sua paixão em uma caricatura de fascismo.
Por mais que a gente aprecie o futebol pela sua beleza, como esporte ele pode ser tão bonito (ou feio) e emocionante (ou tedioso) como o tênis ou o basquete ou outro esporte qualquer. O brasileiro obviamente acompanha futebol antes de tudo por causa desse comprometimento visceral com um time de futebol que, seja qual for, se transforma para ele em uma instituição sagrada. Normalmente esse comprometimento acontece na infância e é um ato de integração na família ou às vezes um gesto de rebeldia contra ela.
Claro que é algo completamente irracional. Tão irracional quanto chorar pela morte de um cantor ou ator de cinema qualquer que a gente nunca conheceu pessoalmente e tão fundamentalmente absurdo como acreditar em um Deus especifico. Mas está claro faz tempo que não somos 100% racionais de qualquer jeito, não é mesmo?
Torcer por um time de futebol (na alegria e na tristeza, na vitória e na derrota até que a morte nos separe, amem) é uma experiência coletiva intensa em um mundo desumanamente individualista e cheio de ofertas de experiências superficiais. Algo que aparentemente, para o meu espanto nem o comercialismo oportunista com que essa paixão é tratada pode abalar.
Esse comprometimento apaixonado com um time de futebol civilizadamente permite a muitas pessoas extravasar sua agressividade, suas frustrações e seus ódios de uma maneira não-violenta. Infelizmente uma minoria prefere transformar sua paixão em uma caricatura de fascismo.
Comments