1. Para quem vive o Fla-Flu diário lá no tuíto: o buraco, meus amigos, é muitíssimo mais embaixo. Para quem não conhece: sem uma boa dose de objetividade e cuidado por parte do usuário uma excelente forma de se informar pode acabar reduzida a um bate-boca interminável e inútil. 2. Desejar e celebrar porradas da polícia, chuvas de gás de pimenta, prisões arbitrárias, estupros na cela da prisão, espancamentos e tiros "na cabecinha" dos adversários vai além de defender o uso da violência como arma política. É descer lá nas profundezas de onde veio o atual presidente da república no Brasil. É ser, no século XXI, uma expressão típica do sadismo que a sociedade escravista nos legou e que a ditadura nos relegou. Não importa o alvo. Ou melhor, o alvo importa porque ajuda a entender melhor as obsessões do autoritarismo brasileiro. 3. As rivalidades no futebol servem exatamente para isso: exacerbar seus desejos obscuros de violência num ambiente de ritual simbólico intenso. Claro que...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.