Recentemente não sei quem voltou pela enésima vez ao tema de que haveria escritores demais e leitores de menos hoje em dia. Disse a tal pessoa que deveríamos escrever menos. Logo pensei em Emily Dickinson, que pubicou menos de uma dúzia de poemas em vida e escreveu mais de 1.800. Estes aqui, chamados de "sobras"[scraps] ou "maravilhosos nadas" [gorgeous nothings], foram escritos no verso de envelopes e são pequenos tesouros. Minha rápida e [como sempre no caso de Dickinson] insuficiente tradução:
Este é o livro:
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