"¡Hazme, Señor,
Un puerto en las orillas de este mar!"
Eis o meu poema,
pesadelo surdo
da carne, que queima,
punciona, rói, sangra.
Flor que se abre pra dentro,
estéril, cheia
de mim, repetindo; presa
na epiderme que me define,
cheia de mim.
Eu, seco como a sede do gesso,
padecendo a fome do ar que respira,
por um Deus inalcançável,
rancor da molécula.
Pântano de espelhos,
solidão em chamas.
Surdo pesadelo da carne.
Ilhas de monólogos sem eco.
Topo dum tempo paralítico.
Ínfimo do olho
que segue o curso da luz
pela pele da gota de orvalho.
Flor que se abre para dentro,
afogada n’água
estrangulada no copo.
Poema que se afoga na garganta –
Resta o poço ressecado,
esgar de agonia:
o poema.
Un puerto en las orillas de este mar!"
Eis o meu poema,
pesadelo surdo
da carne, que queima,
punciona, rói, sangra.
Flor que se abre pra dentro,
estéril, cheia
de mim, repetindo; presa
na epiderme que me define,
cheia de mim.
Eu, seco como a sede do gesso,
padecendo a fome do ar que respira,
por um Deus inalcançável,
rancor da molécula.
Pântano de espelhos,
solidão em chamas.
Surdo pesadelo da carne.
Ilhas de monólogos sem eco.
Topo dum tempo paralítico.
Ínfimo do olho
que segue o curso da luz
pela pele da gota de orvalho.
Flor que se abre para dentro,
afogada n’água
estrangulada no copo.
Poema que se afoga na garganta –
Resta o poço ressecado,
esgar de agonia:
o poema.
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