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Quando o que não se diz diz mais do que o que se diz

Na mídia aprende-se mais notando o que não foi dito do que lendo o que foi dito. Por exemplo, o deputado acusado de assassinato, Ronaldo Cunha Lima, é chamado apenas de "deputado federal" na imprensa em geral. Já outros deputados em seus momentos de notoriedade, por exemplo o "professor Luisinho" ou Devanir Ribeiro são sempre "deputados do PT".
E para ser mais claro: acho que TODOS os deputados em seus momentos de notoriedade deveriam ser associados a seus partidos e também acho que esses momentos de notoriedade deveriam ser revistos com alguma constância, principalmente na época das eleicões.
Meu assunto é outro: para um leitor mais atento as omissões da imprensa revelam mais do que qualquer coisa.
Outro exemplo diferente: Armírio Fraga é entrevistado em grande jornal brasileiro e fala entusiasmado sobre a "revolução capitalista" no Brasil, mas ninguém pergunta a ele sobre a necessidade de quarentena para funcionários que ocuparam altos postos nos bancos centrais.
Porque será que era "de mau gosto" falar na imprensa sobre um certo filho ilegítimo de político famoso, filho e mãe que eram sustentados por uma certa grande empresa mais ao menos na época em que Renan Calheiros era Ministro da Justiça e não se ouvia falar nada de mal a seu respeito? O filho ilegítimo do Senador é pior? O senador é pior que o ministro?

Comments

Anonymous said…
CAROS AMIGOS deu(O Affair FerRique
e a"platinada" Miriam "O"utra) .
Juca de oliveira também,numa peça.
A diferença dos senadores resume-se
que o PecuNIOarista MEalheiros deu
nome à filha, ato que o sócio do ócio logo,desconhecemos se o fez.
Espera-se de D.Verônica,a fundaçâo
para se disTRAIR de uma ONG
ComuM Idade SoliTária.por wilson yoshio.http://blogdosamuraiuchinanchu.blogspot.com

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