O século XXI parece mesmo que vai ser dos bilionários, gente que acumula fortunas absurdamente imensas às custas da miséria ou pelo menos do empobrecimento de muitos outros. Os bilionários querem impor sua visão de mundo, sua visão de sucesso, e não tem muita paciência ou sutileza. Quem quiser entender melhor um aspecto dessa tendência, devia ler com atenção esse artigo. Deixo aqui apenas um trecho:
"What is obvious to me, as a historian of the emergence of private philanthropic foundations almost exactly a century ago, is how far we have traveled from the fears of the first foundations that they would be perceived as antiegalitarian and threatening to the democratic process. For years Rockefeller and Carnegie pussyfooted around financing economic and social efforts that might be perceived as politically sensitive. Ford got into trouble with Congress when it immersed itself in school reform in New York City and had to back down. But while Gates is often seen as antiunion and pro-charter school—politically contestable positions—it shows no signs of hesitating to push its overtly political agenda. Gates and Lumina are clearly untroubled to be, and to be seen as, players in education policy."
Não é para menos que as políticas educacionais do governo Obama são um cópia fiel das propostas dessas fundações para o setor da educação - inclusive na posição agressivamente anti-sindicatos - a fundação dos Walton, um dos maiores contribuidores no setor, pertence aos donos do WalMart, que proíbe com vigor qualquer tentativa de sindicalização do seu exército de trabalhadores com salário mínimo e sem seguro saúde.
"What is obvious to me, as a historian of the emergence of private philanthropic foundations almost exactly a century ago, is how far we have traveled from the fears of the first foundations that they would be perceived as antiegalitarian and threatening to the democratic process. For years Rockefeller and Carnegie pussyfooted around financing economic and social efforts that might be perceived as politically sensitive. Ford got into trouble with Congress when it immersed itself in school reform in New York City and had to back down. But while Gates is often seen as antiunion and pro-charter school—politically contestable positions—it shows no signs of hesitating to push its overtly political agenda. Gates and Lumina are clearly untroubled to be, and to be seen as, players in education policy."
Não é para menos que as políticas educacionais do governo Obama são um cópia fiel das propostas dessas fundações para o setor da educação - inclusive na posição agressivamente anti-sindicatos - a fundação dos Walton, um dos maiores contribuidores no setor, pertence aos donos do WalMart, que proíbe com vigor qualquer tentativa de sindicalização do seu exército de trabalhadores com salário mínimo e sem seguro saúde.
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