Era uma vez um maestro chamado Stokowski, que quis aproveitar a onda da "Boa Vizinhança" e armou um navio com um estúdio de gravação de última geração para sair pela América gravando música de outras culturas. Em 1942 ele abordou no Rio de Janeiro e, tendo como guia um certo maestro brasileiro chamado Villa-Lobos, gravou uma série de canções brasileiras. Entre elas estão macumbas, sambas e música caipira. Um certo sujeito de 34 anos conhecido pelo apelido de Cartola:
Monteiro Lobato conta em "O engraçado arrependido" a história trágica de um homem que não consegue se livrar do papel de palhaço da cidade, papel que interpretou com maestria durante 32 anos na sua cidade interiorana. Pontes é um artista, um gênio da comédia e por motives de espaço coloco aqui só o miolo da introdução em que o narrador descreve o ser humano como “o animal que ri” e descreve a arte do protagonista: "Em todos os gestos e modos, como no andar, no ler, no comer, nas ações mais triviais da vida, o raio do homem diferençava-se dos demais no sentido de amolecá-los prodigiosamente. E chegou a ponto de que escusava abrir a boca ou esboçar um gesto para que se torcesse em risos a humanidade. Bastava sua presença. Mal o avistavam, já as caras refloriam; se fazia um gesto, espirravam risos; se abria a boca, espigaitavam-se uns, outros afrouxavam os coses, terceiros desabotoavam os coletes. E se entreabria o bico, Nossa Senhora! eram cascalhadas, eram rinchavelhos, e...
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