Norman Mailer era um iconoclasta que chegava a extremos absurdos. Ele participou por exemplo de debates antológicos no início dos anos 70 quando defendia posição contrária ao feminismo, chegando a dizer ser contra o controle de natalidade, além da candidatura louca a prefeito de Nova Iorque, com a plataforma de separar a cidade do estado e banir o automóvel de Manhattan. Mas não era como muitos iconoclastas de hoje em dia, que são puramente oportunistas; Mailer punha o coração aberto em tudo o que fazia, mesmo as maiores besteiras.
Quem quiser conhecer o mais forte e o mais fraco de Mailer deveria ler "Exercitos da Noite" mistura de jornalismo com romance egomaniaco sobre os protestos contra a guerra do Vietna em 1967. Quem nao tem tempo pode ficar com o artigo “White Negro”. É uma idealização existencialista dos atos de um jovem negro que assassinou um branco no início dos anos 60. Mas para quem, como nós no Brasil, convive com uma violência palpável e concreta no dia-a-dia, essa fascinação com a violência como afirmação existencial fica um pouco sem graça...
Quem quiser conhecer o mais forte e o mais fraco de Mailer deveria ler "Exercitos da Noite" mistura de jornalismo com romance egomaniaco sobre os protestos contra a guerra do Vietna em 1967. Quem nao tem tempo pode ficar com o artigo “White Negro”. É uma idealização existencialista dos atos de um jovem negro que assassinou um branco no início dos anos 60. Mas para quem, como nós no Brasil, convive com uma violência palpável e concreta no dia-a-dia, essa fascinação com a violência como afirmação existencial fica um pouco sem graça...
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