Notícias do Império ou para quem acha que o Brasil é o cu do mundo ou ainda: às vezes o Haiti também é aqui!
Nome da maracutaia: “earmark”, do verbo que significa destinar.
Funcionamento: congressistas adicionam a emendas do orçamento [appropriation bills] recursos destinados a empresas ou instituições específicas para executar projetos e o dinheiro é destinado a essas empresas ou instituições sem concorrência pública. O crescimento espantoso da prática que chegou a 31 bilhões de dólares ano passado está associado ao longo período de domínio absoluto do Partido Republicano nas duas casas do congresso e a tomada de poder pelos democratas representou uma diminuição de 50% nos earmarks com a instituição da exigência de um requerimento formal por escrito [o procedimento antes era anônimo e as emendas sugeridas oralmente]. No entanto, a prática continua e não é exclusiva de um partido: um democrata, o poderoso presidente da comissão de segurança John Murtha, campeão do earmark com 166 milhões de dólares, é seguido pelo republicano mais poderoso na comissão, C.W. Bill Young, com 106 milhões. Só em earmarks adicionados à emenda ao orçamento da área militar e de segurança são 1.8 bilhão de dólares para 580 empresas privadas este ano.
A iniciativa privada vê a coisa toda como um investimento rentoso e cai de boca. Por exemplo, a Raytheon [lembram-se?] gastou 990.000 dólares com lobby e recebeu 30 milhões de dólares em earmarks. O lobbysta Paul Margliochetti, ex-acessor do comitê de Murtha e Young, recebeu 840.000 dólares em honorários de clientes que receberam dinheiro dos earmarks de Murtha e seus funcionários fizeram contribuições de 58.600 dólares a campanha de Murtha. Desde 2005 essas empresas caridosas ofereceram 437.000 dólares ao comitê de campanha de Murtha e seu irmão mais novo, Kit Murtha, era empregado de uma firma de lobby até o ano passado. A firma é o braço lobbysta de um grupo empresarial que recebeu 5 milhões de earmarks de Murtha.
Nome da maracutaia: “earmark”, do verbo que significa destinar.
Funcionamento: congressistas adicionam a emendas do orçamento [appropriation bills] recursos destinados a empresas ou instituições específicas para executar projetos e o dinheiro é destinado a essas empresas ou instituições sem concorrência pública. O crescimento espantoso da prática que chegou a 31 bilhões de dólares ano passado está associado ao longo período de domínio absoluto do Partido Republicano nas duas casas do congresso e a tomada de poder pelos democratas representou uma diminuição de 50% nos earmarks com a instituição da exigência de um requerimento formal por escrito [o procedimento antes era anônimo e as emendas sugeridas oralmente]. No entanto, a prática continua e não é exclusiva de um partido: um democrata, o poderoso presidente da comissão de segurança John Murtha, campeão do earmark com 166 milhões de dólares, é seguido pelo republicano mais poderoso na comissão, C.W. Bill Young, com 106 milhões. Só em earmarks adicionados à emenda ao orçamento da área militar e de segurança são 1.8 bilhão de dólares para 580 empresas privadas este ano.
A iniciativa privada vê a coisa toda como um investimento rentoso e cai de boca. Por exemplo, a Raytheon [lembram-se?] gastou 990.000 dólares com lobby e recebeu 30 milhões de dólares em earmarks. O lobbysta Paul Margliochetti, ex-acessor do comitê de Murtha e Young, recebeu 840.000 dólares em honorários de clientes que receberam dinheiro dos earmarks de Murtha e seus funcionários fizeram contribuições de 58.600 dólares a campanha de Murtha. Desde 2005 essas empresas caridosas ofereceram 437.000 dólares ao comitê de campanha de Murtha e seu irmão mais novo, Kit Murtha, era empregado de uma firma de lobby até o ano passado. A firma é o braço lobbysta de um grupo empresarial que recebeu 5 milhões de earmarks de Murtha.
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