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Extra! Extra!

Final da minha fala daqui ha pouco no simposio sobre literatura latino americana contemporanea "mas alla de la nacion":

As ethnographers, as poets, as tourists in search for “love stories,” a bestseller turned into a movie, or simply a good grant: what is the best stance for new Latin American writers as their fictional imagination moves them beyond their national borders? In other words, for what reasons and with what purposes are Latin American writers going to travel in the 21st century? The answers to these questions – I am sure that there will be many – will shape the work of several contemporary Latin American writers.

Comments

Anonymous said…
Olá Paulo, Espero que tenha corrido bem a palestra.
Vou companhando o seu blog, o meu conhecimento diminuto sobre o tema leva-me a revisitá-lo numa aprendizagem iniciática em remoto.
As sugestões são bem vindas e bons títulos a descobrir uma boa porta para horizontes mais alargados.
Bem haja.

Teresa
Foi tudo bem, a recepcao foi bem positiva, ainda que a America espanhola tenda a ignorar o fato de que mais ou menos 40% da america latina fala portugues... O que causa um certo desconforto - necessario - quando a gente chega e fala sobre literatura escrita em portugues.
A ideia do simposio eh pensar nos escritores contemporaneos que escrevem romances fora da America Latina. Meu ponto de vista eh que a grde pergunta eh: duas perguntas, por que e para que escrever romances fora do seu pais, sao de certa forma respondidas nesses romances e dessas respostas saem a reflexao critica sobre elas e a razao de ser desse tipo de literatura.
Anonymous said…
Folgo em saber.
A questão terá talvez um cunho mais hermético, mas no meu entendimento de leiga, não terá qualquer escritor que, sugeito à quarta dimensão, acompanhar os sinais de mutação para a qual a contemporaneidade o impele? Numa dobra do tempo a mobilidade, a fluidez e acessibilidade de vias e da comunicação não sobre-estimulará os que têm inspiração e dom de prduzir intlectualmete mais e mais além? O escritor deixou de se encapsular numa vivência territorial já madura, hoje a escrita passou para outros lados do espelho onde imaginário não é fronteiriço.
Hoje são mais cidadãos do mundo. Penso que isso não significa drectamente a perda da sua identidade, aquela cultura e sensibilidade atávica que caracteriza uma voz de alma, de um povo. Será essa a mensagem fundamental? transportar e alertar que ao saír-se do colo materno, não se corta obrigatoriamente esse cordão umbilical e assim expurgando a culpa da emancipação, honrando a herança da casa de família?


Teresa.
sabina said…
alguns anos atrás, decidi ficar no brasil. (ou melhor, desisti da idéia de um dia sair do brasil)

foi uma espécie de vínculo voluntario com o pais; também um espírito do contra, pois me irrita essa classe media do sul e sudeste, sempre idealizando europa e eua

além do mais, gosto de literatura realista... isso implica certa mimese e familiaridade com o ambiente.
O problema é que uma geração de latino americanos se lança ao mercado internacional com o sucesso estrondoso da geração do García Márquez na cabeça. Só que eu acho que se vc fica pensando só nisso, se vc coloca isso como a razão de ser de tudo o que você escreve, sua obra fica sem tensão verdadeira, sem envolvimento, fria, meio indiferente. E as pessoas não querem ler e qualquer jeito.

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