Chamam uma competição de “Copa del Rey” e tocam um certo hino no começo do jogo, logo quando entra o “patrocinador” da competição (o caçador de elefantes com o dinheiro de um povo com níveis de desemprego absurdos). E depois, numa final entre bascos e catalães, reclamam da torcida que vaia rei, rainha e hino porque estão “politizando” o futebol?
Eis a lambança:
Todas as cartas de amor são Ridículas. Álvaro Campos O Tietê é mais sujo que o ribeirão que corre minha aldeia, mas o Tietê não é mais sujo que o ribeirão que corre minha aldeia porque não corre minha aldeia. Poucos sabem para onde vai e donde vem o ribeirão da minha aldeia,
que pertence a menos gente
mas nem por isso é mais livre ou menos sujo. O ribeirão da minha aldeia
foi sepultado num túmulo de pedra para não ferir os olhos nem molhar os inventários da implacável boa gente da minha aldeia, mas, para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
a memória é o que há para além do riberão da minha aldeia e é a fortuna daqueles que a sabem encontrar. Não penso em mais nada na miséria desse inverno gelado estou agora de novo em pé sobre o ribeirão da minha aldeia.
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