Me marcou muito certas leituras que fiz de Hayden White nos meus tempos de aluno, particularmente o momento em que enfurece os historiadores com aquele enquadramento de grandes clássicos da disciplina no século XIX num esquema de análise de gêneros literários no seu Metahistória . Desde então, com certas adaptações à teoria de gêneros dele [prefiro usar a farsa no lugar da sátira] e sem aquela empáfia quase-formalista que White tem para com a história, tenho feito usos variados de algumas ideias dele. Tenho ensinado aos meus alunos em diversas oportunidades que eles devem se aproximar não apenas de literatura e do cinema de ficção mas também de textos jornalísticos e/ou científicos com um olhar atento para o gênero que é escolhido ali e nas implicações que essa escolha tem na visão geral do mundo que fica subjacente naquele texto. Também às vezes aproveito para um exercício mais arriscado, bom para praticar protegido pela impunidade da sala de aula [aquele lugar de onde ninguém se ...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.