Aprendendo muito com a leitura de Touching Feeling: Affect, Pedagogy, Performativity (2003) de Eve Sedgewick, principalmente com "Paranoid Reading and Reparative Reading, or, You're So Paranoid You Probably Think This Essay Is About You".
Uma questão premente: se você escreve almejando relevância política/cultural, como escrever efetivamente? Para Sedgewick trata-se de escrever afetivamente com a intenção de buscar formas de reparar danos e propor alívios possíveis.
Qual a chave para tentar escrever assim? Primeiramente escrever sem medo de escorregar e cair. Sem medo de errar feio e se expor ao ridículo.
Sem coragem para se expor, nos rendemos à paranóia. E assumindo uma perspectiva paranóica, sonhamos com uma voz poderosa que se levanta indestrutível e incontestável - "lacradora". Essa voz pensa seu papel cultural como um elementor desmistificador: revelando verdades e mentiras, separando o joio do trigo, iluminando o caminho das pedras.
A voz paranóica é, na melhor das hipóteses, um pastiche da voz do poder. Assim sendo, apenas se junta ao coro monótono do GRANDE PAI.
Uma questão premente: se você escreve almejando relevância política/cultural, como escrever efetivamente? Para Sedgewick trata-se de escrever afetivamente com a intenção de buscar formas de reparar danos e propor alívios possíveis.
Qual a chave para tentar escrever assim? Primeiramente escrever sem medo de escorregar e cair. Sem medo de errar feio e se expor ao ridículo.
Sem coragem para se expor, nos rendemos à paranóia. E assumindo uma perspectiva paranóica, sonhamos com uma voz poderosa que se levanta indestrutível e incontestável - "lacradora". Essa voz pensa seu papel cultural como um elementor desmistificador: revelando verdades e mentiras, separando o joio do trigo, iluminando o caminho das pedras.
A voz paranóica é, na melhor das hipóteses, um pastiche da voz do poder. Assim sendo, apenas se junta ao coro monótono do GRANDE PAI.
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