Uma pessoa morre e uma vida se completa, e o que resta para um documentarista disposto a fazer um filme-biografia? Filmes caseiros ou de eventos públicos, fotos, cartas e um punhado de documentos impessoais. Uma matéria prima de imagem e voz muitas vezes bem parca e pobre, principalmente antes da internet e das redes sociais. E o que mais lhe resta além disso? O depoimento de amigos, da família e de companheiros de trabalho. No caso de alguém que morreu recentemente, essa fonte pode ser rica e gerar horas e horas de depoimentos gravados - e a testemunha ganha importância quase tão grande quanto a do personagem principal. O papel do biógrafo/documentarista então é usar essa matéria insuficiente e geralmente de segunda mão para reconstruir para o seu público a presença viva da pessoa morta. Nisso reside sua arte, seu talento e seu estilo.
1. O crescimento dos protestantes no Brasil é realmente impressionante, saindo de uma pequena minoria para quase um quarto da população em 30 anos: 1980: 6,6% 1991: 9% 2000: 15,4%, 26,2 milhões 2010: 22,2%, 42,3 milhões Há mais evangélicos no Brasil do que nos Estados Unidos: são 22,37 milhões da população e mais ou menos a metade desses pertencem à mesma igreja. Você sabe qual é? 2. Costuma-se, por ignorância ou má vontade, a dar um destaque exagerado a Igreja Universal do Reino de Deus e ao seu líder, Edir Macedo. A IURD nunca representou mais que 15% dos evangélicos e menos de 10% dos protestantes como um todo. Além disso, a IURD diminuiu seu número de fiéis nos últimos 10 anos de acordo com o censo do IBGE, ao contrário de outras denominações, que já eram bem maiores. 3. Os jornalistas dos jornalões, acostumados com a rígida hierarquia inst...
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