Fiquei sabendo [por um post de um blogue que eu sempre acompanho] que o metrô do Rio de Janeiro adotou o sistema de reservar um carro só para mulheres. O sistema vigora no Mexico suponho que há mais tempo e quando estive lá esse ano, sem saber de nada e armado da minha habitual distração e ignorância, tive uma experiência sui generis. Duas ou tres viagens de metro e eu reparando que só havia uma, duas, no máximo três ou quatro mulheres em um vagão cheio. "Cadê as mulheres? Será que mulher não anda de metrô no Mexico? Será que o México é o espelho das lendas que circulavam em Belo Horizonte, onde gente me afirmava categoricamente com aquela convicção que só a ignorância permite aos seres humanos que a proporção de mulhres para homens na cidade era “sete por um”? Como é que eu explico essa falta de mulheres aqui no trem? Lá fora a presença feminina era normal, mas que diacho..." Só lá pela minha quarta viagem é que eu trombo com o espaço reservado às mulheres na estação. Ufa! Aqui estão elas. Daí para diante, sempre que podia [quando estava acompanhado da minha esposa como alibi] viajava ainda me sentindo meio penetra no “carro perfumado”. Coitados daqueles homens e mulheres que viviam em colégios internos de antigamente e das outras pessoas de um sexo ou outro que vivem por qualquer motivo sempre assim, segregados uns dos outros, em tempo integral. Não posso falar pelo outro lado, mas uma grande presença feminina sempre civiliza o homem. No caso mexicano e agora carioca a experiência de segregação é por curto prazo e sinceramente em termos de comportamento, pelo menos nos dias e horários normais, absolutamente nada diferenciava os vagões masculinos dos femininos.
Fiquei sabendo [por um post de um blogue que eu sempre acompanho] que o metrô do Rio de Janeiro adotou o sistema de reservar um carro só para mulheres. O sistema vigora no Mexico suponho que há mais tempo e quando estive lá esse ano, sem saber de nada e armado da minha habitual distração e ignorância, tive uma experiência sui generis. Duas ou tres viagens de metro e eu reparando que só havia uma, duas, no máximo três ou quatro mulheres em um vagão cheio. "Cadê as mulheres? Será que mulher não anda de metrô no Mexico? Será que o México é o espelho das lendas que circulavam em Belo Horizonte, onde gente me afirmava categoricamente com aquela convicção que só a ignorância permite aos seres humanos que a proporção de mulhres para homens na cidade era “sete por um”? Como é que eu explico essa falta de mulheres aqui no trem? Lá fora a presença feminina era normal, mas que diacho..." Só lá pela minha quarta viagem é que eu trombo com o espaço reservado às mulheres na estação. Ufa! Aqui estão elas. Daí para diante, sempre que podia [quando estava acompanhado da minha esposa como alibi] viajava ainda me sentindo meio penetra no “carro perfumado”. Coitados daqueles homens e mulheres que viviam em colégios internos de antigamente e das outras pessoas de um sexo ou outro que vivem por qualquer motivo sempre assim, segregados uns dos outros, em tempo integral. Não posso falar pelo outro lado, mas uma grande presença feminina sempre civiliza o homem. No caso mexicano e agora carioca a experiência de segregação é por curto prazo e sinceramente em termos de comportamento, pelo menos nos dias e horários normais, absolutamente nada diferenciava os vagões masculinos dos femininos.
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