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Enquanto isso na sala de justiça...

O número 26 do sempre excelente e urgente Sopro traz um texto muito interessante de Giorgio Agambem, que de certa forma ajuda a entender o post anterior. Cito aqui apenas o parágrafo inicial:
"Muitos anos atrás, eu discutia com Guy Debord questões que a mim pareciam ser de filosofia política, até que em certo ponto Guy me interrompe e diz: ‘Olhe, eu não sou um filósofo, sou um estrategista’. Esta frase me chocou porque eu o considerava um filósofo, assim como considerava a mim mesmo um filósofo, e não um estrategista. Mas creio que aquilo que Guy queria dizer é que todo pensamento, por mais puro, por mais geral e por mais abstrato que seja, é sempre marcado por assinaturas históricas, temporais e, portanto, sempre preso, de alguma maneira, a uma estratégia e a uma urgência. Fiz esta introdução porque as minhas considerações serão necessariamente gerais e não entrarão no tema específico dos conflitos. No entanto, espero que estas considerações gerais carreguem de algum modo uma assinatura de uma estratégia."

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 foi sepultado num túmulo de pedra para não ferir os olhos nem molhar os inventários da implacável boa gente da minha aldeia, mas, para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, 
 a memória é o que há para além do riberão da minha aldeia e é a fortuna daqueles que a sabem encontrar. Não penso em mais nada na miséria desse inverno gelado estou agora de novo em pé sobre o ribeirão da minha aldeia.

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