Um partido de esquerda mexicano [não o principal, o PRD, mas um partido menor chamdo PT] criou celeuma no congresso mexicano com um cartaz gigante que eles levaram em conjunto até a tribuna com alusões a um possível alcoolismo do presidente Felipe Calderón.
Após reportagem sobre o acontecido, a comentarista, Carmen Aristegui, comentou o fato - a meu ver de forma respeitosa - e pediu que o governo se manifestasse sobre os boatos de que Calderón seria ou não alcoólatra.
Resultado: por pressão do governo Aristegui foi sumariamente demitida do seu posto, e deu há pouco declaração contundente sobre o assunto.
No Brasil muitas pessoas têm dois pesos e duas medidas quando essas coisas acontecem. Quando se trata de um político de que o sujeito gosta, ele diz que trata-se de deslealdade, de fofoca, de golpe baixo, moralismo barato etc; quando se trata de um político de que o sujeito não gosta, o cara passa a fofoca para frente, dá risada, faz piada, chama de pinguço, faz musiquinha e coisa e tal.
Vi, por exemplo, o PT abusar em campanha eleitoral do mesmo Udenismo moralista que a oposição usa volta e meia. Vivemos um balé curioso, em que os indignados de ontem são os pragmáticos de hoje e vice-versa. ACM era um cancro e Sarney é um mal necessário ou vice versa, ou nenhum dos dois?
E agora, José?
Após reportagem sobre o acontecido, a comentarista, Carmen Aristegui, comentou o fato - a meu ver de forma respeitosa - e pediu que o governo se manifestasse sobre os boatos de que Calderón seria ou não alcoólatra.
Resultado: por pressão do governo Aristegui foi sumariamente demitida do seu posto, e deu há pouco declaração contundente sobre o assunto.
No Brasil muitas pessoas têm dois pesos e duas medidas quando essas coisas acontecem. Quando se trata de um político de que o sujeito gosta, ele diz que trata-se de deslealdade, de fofoca, de golpe baixo, moralismo barato etc; quando se trata de um político de que o sujeito não gosta, o cara passa a fofoca para frente, dá risada, faz piada, chama de pinguço, faz musiquinha e coisa e tal.
Vi, por exemplo, o PT abusar em campanha eleitoral do mesmo Udenismo moralista que a oposição usa volta e meia. Vivemos um balé curioso, em que os indignados de ontem são os pragmáticos de hoje e vice-versa. ACM era um cancro e Sarney é um mal necessário ou vice versa, ou nenhum dos dois?
E agora, José?
Comments
Agora esse papo de insinuar [se é que se pode chamar isso de insinuação] que fulano é bêbado ou viciado em não sei o quê, me parece um moralismo estúpido.