O que se poderia recuperar nessa releitura de Marx, e como isso seria diferente das leituras predominantes feitas ao longo do século XX?
KONDER: A noção de que o real é inesgotável, irredutível ao conhecimento crítico, dialético, que ele tem sempre algo a nos dizer que não entendemos ainda. Isso contrasta com o tipo de análise que você encontra, por exemplo, em muitos historiadores marxistas. Existem alguns bons historiadores marxistas, mas há vários que são incapazes de se surpreender com os acontecimentos — adotam sempre um mesmo tom conclusivo, como se tudo que acontece pudesse ser previsto de antemão.
O resto da entrevista está aqui.
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