1. A gente fica tentado a interpretar o que vê, mas de que vale um passeio cego pelo centro num par de horas? Gosto das calçadas de pedra portuguesa, dos prédios e casas mais ou menos antigos que não foram demolidos e estão bem cuidados, das ruas para pedestres, das pracinhas de interior, da gente na rua, dos velhos confabulando como na antiga praça 7, do português cantado e dos erres a maneira do Sul de Minas.
2. Minha Curitiba é uma sombra de Belo Horizonte: coisas iguais, coisas parecidas, coisas diferentes. Se Belo Horizonte tivesse tido um prefeito muito bom desde os anos 70, a cidade poderia ter um centro tão aprazível e bonito. Apesar disso o tom menor, de uma cidade que vive para si mesma e se esconde um pouco dos turistas vale para cá também, pelo menos nessa primeira caminhada no centro. Curitiba, como Belo Horizonte, não se entrega de bandeja ao turista acostumado a cidades turísticas que vivem de encantar visitantes.
3. Entro numa livraria - péssima - mas qual a probabilidade de alguém perambulando por Belo Horizonte encontrar a Fernandes Tourinho? O único livro sobre a cidade vai das curiosidades ["Curitiba significa um monte de araucarárias ou de pinhas"] a nonsense ["a colônia japonesa é famosa pelo seu folclore meigo"].
4. Trombo com uma exposição surpreendente de Botero sobre a violência na Colômbia e faço as pazes com os gordinhos do pintor. Caminho mais uns quatro quarteirões e encontro "Rico Pão", uma padaria/lanchonete honesta. Do outro lado da padaria onde como um misto quente vejo uma faixa pendurada na porta da "Madame Celine - Boutique Sensual" oferecendo um "Curso Deusa do Amor" e prometendo "encante com: pompoarismo, massagem sensual e strep tease."
2. Minha Curitiba é uma sombra de Belo Horizonte: coisas iguais, coisas parecidas, coisas diferentes. Se Belo Horizonte tivesse tido um prefeito muito bom desde os anos 70, a cidade poderia ter um centro tão aprazível e bonito. Apesar disso o tom menor, de uma cidade que vive para si mesma e se esconde um pouco dos turistas vale para cá também, pelo menos nessa primeira caminhada no centro. Curitiba, como Belo Horizonte, não se entrega de bandeja ao turista acostumado a cidades turísticas que vivem de encantar visitantes.
3. Entro numa livraria - péssima - mas qual a probabilidade de alguém perambulando por Belo Horizonte encontrar a Fernandes Tourinho? O único livro sobre a cidade vai das curiosidades ["Curitiba significa um monte de araucarárias ou de pinhas"] a nonsense ["a colônia japonesa é famosa pelo seu folclore meigo"].
4. Trombo com uma exposição surpreendente de Botero sobre a violência na Colômbia e faço as pazes com os gordinhos do pintor. Caminho mais uns quatro quarteirões e encontro "Rico Pão", uma padaria/lanchonete honesta. Do outro lado da padaria onde como um misto quente vejo uma faixa pendurada na porta da "Madame Celine - Boutique Sensual" oferecendo um "Curso Deusa do Amor" e prometendo "encante com: pompoarismo, massagem sensual e strep tease."
Comments
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sobre livros e escritores paranaenses, achei alguns interessantes na saraiva do shopping estação, enfrente à praça eufrásio correia, que também é bonita.
mas não sei se vale a visita... posso dar umas dicas depois, =)
em geral são um pouco maiores que bolas de gude, unidas por um fio, como num terço. são umas cinco ou seis.
em teoria, a mulher que faz isso tem a musculatura interna mais forte e hábil, e conseguiria dar prazer ao homem com essas contrações.