Skip to main content

O Jingo

Um estrangeiro é um estrangeiro. Assim como imagino gringos se perguntaram que diabos esse povo todo está fazendo na beira da praia no ano novo, eu vou passando à margem do calendário babilônico do segundo semestre: primeiro o Ralo [Halloween], meu preferifo; depois o Tanco [Thanksgiving], com intermináveis debates na mídia sobre receitas de peru assado, e finalmente o Jingo [Natal], parecido com o Brasil até certo ponto. Até certo ponto porque faz um frio de matar [não este ano, felizmente] e porque simplesmente TODAS as lojas e estabelecimentos comerciais tocam música de natal 24 horas por dia. Country Jingo, Rap Jingo, balada Jingo, Jingo Folk, Jingo Rock e assim vamos com 345 versões diferentes de Jingle Bells e companhia. Então, com objetivos puramente etnológicos, escolhi aquela que representa o fim da picada:


Grandma got runned over by a reindeer
Walking home from our house Christmas Eve.
You can say there's no such thing as Santa,
But as for me and Grandpa, we believe.

She'd been drinkin' too much eggnog,
And we'd begged her not to go.
But she'd left her medication,
So she stumbled out the door into the snow.

When they found her Christmas mornin',
At the scene of the attack,
There were hoof prints on her forehead,
And incriminatin' Claus marks on her back.

R: Grandma got runned over by a reindeer
Walking home from our house Christmas Eve.
(On her way home)
You can say there's no such thing as Santa,
(Say there's no Santa)
But as for me and Grandpa, we believe.
(Lord, we believe)

Now we're all so proud of Grandma,
He's been takin' this so well.
See him in there watchin' football,
Drinkin beer and playin' cards with cousin Belle.

It's not Christmas without Grandma.
All the family's dressed in black.
And we just can't help but wonder:
Should we open up her gifts or send them back?

R: Grandma got runned over by a reindeer
Walking home from our house Christmas Eve.
(Midnight before Christmas)
You can say there's no such thing as Santa,
(Say there's no Santa)
But as for me and Grandpa, we believe.
(Lord, we believe)

Now the goose is on the table
And the pudding made of fig.
And a blue and silver candle
That would have just matched the hair in grandma's wig.

I've warned all my friends and neighbors.
"Better watch out for yourselves.
They should never give a license,
To a man who drives a sleigh and plays with elves."

R: Grandma got runned over by a reindeer
Walking home from our house Christmas Eve.
(Minding her own business)
You can say there's no such thing as Santa,
(What do you mean there's no Santa?)
But as for me and Grandpa, we believe.
(Lord, we believe)

Oh
As for me and Grandpa, we believe.
(We believe in Santa Claus.)

Comments

Popular posts from this blog

Diário do Império - Antenado com a minha casa [BH]

Acompanho a vida no Brasil antes de tudo pela internet, um "lugar" estranho em que a [para mim tenebrosa] classe m é dia brasileira reina soberana, quase absoluta, com seus complexos, suas mediocridades e sua agressividade... Um conhecido, daqueles que ao inv és de ter um blogue que a gente visita quando quer, prefere um papel mais ativo, mandando suas "id éias" para os outros por e-mail, me enviou o texto abaixo, que eu vou comentar o mais sucintamente possível: resolvi a partir de amanh ã fazer um esforço e tentar, al ém do blogue, onde expresso minhas "id éias" passivamente, tentar me comunicar diretamente com as pessoas por carta... OS ALUNOS DE UNIVERSIDADES PARTICULARES DERAM UMA RESPOSTA; E A BRIGA CONTINUOU ... 1 - PROVOCAÇÃO INICIAL Estudar na PUC:............... R$ 1.200,00 Estudar no PITÁGORAS:..........R$ 1.000,00 Estudar na NEWTON:.....R$ 900,00 Estudar na FUMEC:............ R$600,00 Estudar na UNI-BH:........... R$ 550,00 Estudar na

Uma gota de fenomenologia

Esse texto é uma homenagem aos milhares de livrinhos fininhos que se propõem a explicar em 50 páginas qualquer coisa, do Marxismo ao machismo e de Bakhtin a Bakunin: Uma gota de fenomenologia Uma coisa é a coisa que a gente vive nos ossos, nos nervos, na carne e na pele; aquilo que chega e esfria ou esquenta o sangue do caboclo. Outra coisa bem outra é assistir essa mesma coisa, mais ou menos de longe. Nem a mãe de um caboclo que passa fome sabe o que é passar fome do jeito que o caboclo que passa fome sabe. A mãe sabe outra coisa, que é o que é ser mãe de um caboclo que passa fome. Isso nem o caboclo sabe: o que ela sabe é dela só, diferente do caboclo e diferente do médico que recebe o tal caboclo e a mãe dele no hospital. O médico sabe da fome do cabloco de um outro jeito porque ele já ficou mais longe daquela fome um tanto mais que a mãe e outro tanto bem mais que o caboclo. O jeito que o médico sabe da fome daquele caboclo pode ser mais ou menos só dele ainda, mas isso só se ele p

Protestantes e evangélicos no Brasil

1.      O crescimento dos protestantes no Brasil é realmente impressionante, saindo de uma pequena minoria para quase um quarto da população em 30 anos: 1980: 6,6% 1991: 9% 2000: 15,4%, 26,2 milhões 2010: 22,2%, 42,3 milhões   Há mais evangélicos no Brasil do que nos Estados Unidos: são 22,37 milhões da população e mais ou menos a metade desses pertencem à mesma igreja.  Você sabe qual é? 2.      Costuma-se, por ignorância ou má vontade, a dar um destaque exagerado a Igreja Universal do Reino de Deus e ao seu líder, Edir Macedo. A IURD nunca representou mais que 15% dos evangélicos e menos de 10% dos protestantes como um todo. Além disso, a IURD diminuiu seu número de fiéis   nos últimos 10 anos de acordo com o censo do IBGE, ao contrário de outras denominações, que já eram bem maiores. 3.      Os jornalistas dos jornalões, acostumados com a rígida hierarquia institucional católica não conseguem [ou não tentam] entender muito o sistema