Duas passagens de um ensaio curto no qual Edgar Allan
Poe discorre sobre decoração de interiores em 1840:
“We have no aristocracy of blood, and
having therefore as a natural, and indeed as an inevitable thing, fashioned for
ourselves an aristocracy of dollars, the "display of wealth "has here
to take the place and perform the office of the heraldic display in monarchical
countries.”
“It is an evil growing out of our
republican institutions, that here a man of large purse has usually a very
little soul which he keeps in it. The corruption of taste is a portion or a
pendant of the dollar-manufacture. As we grow rich, our ideas grow rusty.”
O artigo, cheio de dicas sobre como
decorar a moda dos vitorianos, é uma mostra do estranho gênio de Poe.
Comments
Achei curioso.
Muitos professores usam o texto "Filosofia da composição" em aulas de escrita criativa. Estranhei quando vi essa "Filosofia do mobiliário".
Ele pode ser qualquer um, MAS escolheu ser ele mesmo.
Acho que isso conta muito no momento em que ele vivia. Ele podia ter se tornado apenas mais um (bêbado, perdulário, jogatinoso*...) no meio de seus pares...