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Diário da Babilônia ou tirando leite de pedra

Anthony Lane da revista New Yorker é, suponho, obrigado a escrever resenhas sobre essas porcarias de Hollywood que ocupam nove em dez salas de cinema pelo mundo afora. Pelo menos ele se diverte um pouco, e me diverte também. Eis um exemplo, um trecho da resenha de Rock of Ages:

"None of these characters are drawn with subtlety or care, although all relevant actors get to sing, apparently undubbed, which I guess is consolation of a kind. What they belt out, instead of original compositions, is a selection of hits from the nineteen-eighties, most of which I have spent the past quarter of a century trying fervently to forget."





Em português: "Nenhum desses personagens é desenhado com sutileza ou cuidado, embora todos os atores importantes cantem, aparentemente sem dublagem, o que eu suponho é uma espécie de consolo. O que eles berram sem dó, ao invés de canções originais, é uma seleção de sucessos dos anos 80, a maioria dos quais eu venho tentando fervorosamente esquecer nos últimos 25 anos."

Comments

O cara é obrigado a escrever resenhas sobre essas porcarias e tem que tirar leite de pedra. E tira!

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 que pertence a menos gente 
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