Extra! Extra!
Dizem que o tal Gigante que dizem que acordou é composto,
entre outras coisas, de seres sociais conhecidos como “Coxinhas” e “Vândalos”.
Pois bem, parece que os Coxinhas e os Vândalos são na verdade a mesma pessoa!
Um certo jornal de São Paulo cujo nome começa com a letra F disse
no sábado que a polícia prendeu um sujeito em São Paulo que tinha roubado 41
anéis de uma joalheria depredada durante os protestos de 18 de junho naquela
progressista cidade encalacrada com carros e rios fedorentos por todos os
lados. O tal sujeito cujo nome não interessa, que pediu a um amigo
“comerciante” que guardasse para ele os 41 anéis, é um economista formado que
saiu para protestar contra a PEC37 [“Ou seria a 36? 38? Como é que se chamava
mesmo aquele lei do mal que “apoiava” a corrupção?”]. Em sua defesa o vetusto companheiro de
profissão de Zélia Cardoso de Melo e tantos outros meliantes de terno e até gravata
[além é claro de gente honesta e trabalhadora etc e tal] disse que “havia
ingerido bebida alcoólica” [ai, Feliciano, onde estás que não proíbe o consumo
deste líquido do demônio] e que “viu outras pessoas saqueando a loja e fez o
mesmo” [aliás ele provavelmente viu outras pessoas protestando na rua e fez o
mesmo].
Tudo bem, pode ser que nem todo o Coxinha seja um vândaloe
nem todo o vandal seja um coxinha e nem todo o Coxinha-Vândalo seja um
assaltante amador de anéis. Mas o fato é que, acochambrado nos generosos seios
do nosso Gigante Varonil recém acordado, ele existe: o Coxândalo ou o Vânxinha
anda solto por aí.
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