O Carlos Marques quer te ver dançar Vamos ler Marx e ele nos põe sempre para dançar entre o significado das coisas em si e o significado dessas mesmas coisas quando elas caem no mundo, interagindo umas com as outras. Esses dois significados nunca coincidem mas não são totalmente diferentes. O tango que os dois significados dançam é em si um todo instável, movente, sujeito a chuvas e trovoadas constantes, em mutação perene. Fazem parte dessa coreografia complexa, por exemplo, três conceitos: o valor [o hieroglifo social das coisas, que se manifesta apenas nas relações social entre mercadorias], o valor de uso [definido pela utilidade das coisas, pelo que essas coisas podem fazer quando caem no mundo] e ainda o valor de troca. Olha esse trechinho [sinto muito, em inglês, mas não deve ser difícil achar em português]: Could commodities speak, they would say: our use-value may be a thing that interests men. It is no part of us as objects. What, in fact, doe...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.