A noite há de remendar
o que o dia arrebentou
e remendar e arrebentar
outra vez amanhã e depois
e assim dia e noite,
em sucessão finita,
alheios a qualquer um de nós
até que o sol, velho e cansado,
finalmente se apague de vez
e só reste então
a pequena e fria lua,
muda, sozinha,
em seu humilde trajeto amoroso
em volta da terra,
as duas finalmente livres.
o que o dia arrebentou
e remendar e arrebentar
outra vez amanhã e depois
e assim dia e noite,
em sucessão finita,
alheios a qualquer um de nós
até que o sol, velho e cansado,
finalmente se apague de vez
e só reste então
a pequena e fria lua,
muda, sozinha,
em seu humilde trajeto amoroso
em volta da terra,
as duas finalmente livres.
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