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Poesia Mexicana - Carlos Pellicer 3

fonte:http://sepiensa.org.mx/contenidos/l_novo/home/images/pellicerfoto_06.jpg
Provavelmente foi um Pellicer assim, mais jovem, que sobrevoou a Guanabara em um avião de acrobacias em 1922…


A última parte do poema sobre a Guanabara de Carlos Pellicer:

TERCERA VEZ
Desde el avión,
la orquestra panorámica de Río de Janeiro
se escucha en mi corazón.
Desde la cumbre del Corcovado
hasta las olas de Copacabana,
la dicha es una simple distancia que ha pasado
borrando fechas próximas con sus manos plateadas.
Ataré mi existencia sideral
A la divina roca del Pao de Azúcar
Que ve nacer la aurora antes que el agua mar.
El mar de Río de Janeiro
es una antigua barcarola
que está aprendiendo la ola
leve de mi pensamiento.
Guanabara su nombre. Guanabara,
como una estrella que se alargara
sobre el ritmo del momento.
Ciudad naval, tus avenidas
De orohidrográficos prodigios
Anclan mis ojos en un aire
de eternidades sin abismos.
Tu mar y tu montaña
- un puñadito de Andes y mil litros de Atlántico - ,
pasan bajo las alas
del avión, como síntesis del continente amado.
Las grandes rocas están de oro,
las montañas en verde y morado.
El agua se mueve en semitono.
La ciudad es u libro deshojado.
El aire está en soprano ligero.
La escuadra va a salir a pescar.
Un “loopoing the loop” hace pedazos el regreso
Y hace estallar la ciudad.

Comments

Anonymous said…
Bacana! interessante fazer menção á orquestra e evocar a musicalidade logo de cara. Enquanto lia prestava muita atenção à sonoridade da minha voz mental.
Depois fiquei querendo ouvir O Estrangeiro, só pq une música e a pintura de Gauguin sobre a Guanabara...
E nao custa lembrar mais uma vez: em 1922...
Tambem me lembro de "O Estrangeiro", que eh tbm uma panoramica poetica sobre a cidade.

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