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Joaquín Bartrina

Casos comunes
Joaquín Bartrina

Juan envidia de Bruno la nobleza
y Bruno a Juan envidia la riqueza;
ambos envidian a Luis la calma,
y éste envidia a los dos, con toda el alma,
honores y fortuna ¡qué simpleza! 5
Bruno con lo de Juan feliz sería,
Juan sería feliz con lo de Bruno;
lo de Luis a los dos contentaría
y a Luis feliz lo de los dos haría;
¡y con lo propio no es feliz ninguno! 10
Podemos deducir de esos extremos
que, de la vida atados en el potro,
felicidad es lo que no tenemos.
Tal vez mejor diremos:
felicidad es lo que tiene el otro. 15

Comments

sabina said…
ok, inveja e tal, mas tem um lado meio gay, não?
sabina said…
Aliás, você já ouviu a versão gay da "Quadrilha"?

É algo assim:

Joao amava Terêncio que amava queen Dalila que amava Pedro que amava Joaquim que amava Moreno que nao amava ninguam.

Joao foi para o Estados Unidos, Terencio virou padre, Dalila morreu de desastre, Pedro ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Moreno casou com Maria Augusta Fernandes que nao tinha entrado na historia.
Bartrina é um poeta catalão do século XIX relativamente pouco conhecido - mais um autor que Guimarães Rosa me "apresentou". Muito irônico e cheio de odes à eletricidade e coisas desse tipo, ele me lembrou o Augusto dos Anjos, mas geralmente sem aquele peso melo-dramático. Eu pensei mesmo na Quadrilha do Drummond quando escolhi esse poema e acho que o tom [intencional ou não] é meio gay mesmo, você tem razão.
Anonymous said…
Colocação fora de todo contexto... Gay?... Pode até ser ingênuo, sería bom dar uma 'olhada' sobre os conceitos de realismo. Será que para o brasileiro, se não é gay é sexo... Bah!!! Absurdo.

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