O sistema universitário americano passa por uma séria crise num dos seus aspectos mais importantes: o financiamento aos alunos que pagam por sua educação superior. The Chronicle of Higher Education [http://chronicle.com/article/Many-More-Students-Are/66223/?sid=at&utm_source=at&utm_medium=en] publicou dados (até então guardados a sete chaves) que mostram que um em cada cinco empréstimos educacionais (patrocinados pelo governo federal) que começaram a ser pagos em 1995 estão em moratória. Esses números são mais altos nos “community colleges”, instituições municipais que geralmente oferecem cursos profissionalizantes de dois anos, mas chegam a preocupantes 40% na fatia mais chulé do mercado, as instituições for-profit [privadas com fins lucrativos]. 43% dos alunos dessas instituições privadas com fins lucrativos são de minorias, 75% trabalha e estuda ao mesmo tempo e 88% pede empréstimos para pagar a faculdade (nos “community colleges” só 10% dos alunos toma empréstimos desse tipo).
Monteiro Lobato conta em "O engraçado arrependido" a história trágica de um homem que não consegue se livrar do papel de palhaço da cidade, papel que interpretou com maestria durante 32 anos na sua cidade interiorana. Pontes é um artista, um gênio da comédia e por motives de espaço coloco aqui só o miolo da introdução em que o narrador descreve o ser humano como “o animal que ri” e descreve a arte do protagonista: "Em todos os gestos e modos, como no andar, no ler, no comer, nas ações mais triviais da vida, o raio do homem diferençava-se dos demais no sentido de amolecá-los prodigiosamente. E chegou a ponto de que escusava abrir a boca ou esboçar um gesto para que se torcesse em risos a humanidade. Bastava sua presença. Mal o avistavam, já as caras refloriam; se fazia um gesto, espirravam risos; se abria a boca, espigaitavam-se uns, outros afrouxavam os coses, terceiros desabotoavam os coletes. E se entreabria o bico, Nossa Senhora! eram cascalhadas, eram rinchavelhos, e...
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