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Sobre o ódio como um esporte nacional



"The pleasure of hating, like a poisonous mineral, eats into the heart of religion, and turns it to rankling spleen and bigotry; it makes patriotism an excuse for carrying fire, pestilence, and famine into other lands: it leaves to virtue nothing but the spirit of censoriousness, and a narrow, jealous, inquisitorial watchfulness over the actions and motives of others."
William Hazlitt, "On the Pleasure of Hating", 1826

Traduzindo nas coxas:
"O prazer do ódio, como um mineral venenoso, carcome o coração da religião e a transforma em rancor e nacionalismo agressivo; faz do patriotismo uma desculpa para levar fogo, pestilência e fome a outras terras; deixa da virtude nada além do espírito de censura e uma vigilância estreita, ciumenta e inquisitorial com as ações e os motivos dos outros."


Essa citação é o que me vem à cabeça cada vez que os meios de comunicação de qualquer lugar escolhem um Judas [técnico burro, goleiro assassino, zagueiro trapalhão, meio-campo descontrolado ou atacante amarelão] e os teleguiados saem atrás chutando o cachorro, vivo ou morto, saudável ou moribundo, com prazer.
Muito circo para compensar o pouco pão, quem sabe? Uma cortina de fumaça ou loucura coletiva?

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