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Suite - Parte 2


SEGUNDA VEZ

Lo que me importa el mundo

desde de la sombra eléctrica de un aeroplano.

- Soy un poco de sol desnudo

libre de los pies y de las manos.

Estoy, solamente,

estoy, nada más.

El cielo en mi frente

cambiándome el mar.

El motor que perfora el aire espeso

Algo tiene de bólido y de toro.

Pasamos muy cerca del queso

de la luna matinal, leche y oro.

Bajo las alas tensas, plásticas,

la naturaleza es un proyecto aceptable,

las mujeres nunca han sido románticas

y la patria es continentizable.

El mundo es una pobre cosa

llena de gustos yanquis y consideraciones.

Mas desde el aeroplano se medita en la Gloria

de unir banderas y cantar canciones.

Se ve hasta el Polo Sur.

(Naturalmente, con los anteojos de mis ojos.)

En el idioma quedan lo rápido y lo azul

dominando un mapa incoloro.

Abajo están las viudas y los juristas,

la Emulsión Scott y los grandes deudores.

(Por un momento el alma se contrista

como un poco de viento sobre un campo sin flores.)

Se raja la hélice mil veces por minuto.

Una nube pasó sin volar.

Abajo, en el fondo del mundo

la tinta del poema se ha empezado a borrar.

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